Bas Jan Ader é um artista que desde que
o conheci tem me inspirado conceitualmente, mas não há como negar que as
icônicas imagens de Charles Ray (Plank Piece I-II) sempre me vêm à mente nestes
momentos. É a pergunta: como se daria a experiência de meu corpo em tal espaço
de maneira não convencional de bípede implume? Assim desencadeia: um corpo sem
as qualidades de ginasta que quer também experimentar as formas dispostas pelo
espaço, formas que atraem esteticamente para que o corpo agora possa tocar de
modo não convencional, possa sentir por outro viés a matéria. O eu quer se
conectar com o espaço preexistente, para naquele momento sentir-se parte
também, objeto, matéria composicional para uma estrutura visual.
Diego Marcell
8/5/19
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