Cada
homenagem será
A
machadada
Da
traição anunciada
Pelo
tempo
E
pela espécie
Minha
cerveja quente
Pinta
minhas tardes
Atrás
de vampiros
E
fantasmas
E
seu ultimo discípulo...
O
elefante branco
Curitibano.
Gritam
berram zombam
Não
mais
Os
profetas daqui deram sua ultima
Profanada
Há
três anos
E
agora afundados em desgraça
Depois
do festival de teatro
Na
esquina
Encruzilhada
altar
Oráculo
ignóbil
Da
boemia pós-moderna
E
do Estado midiático
Ébrio
de cerveja e êxtase divino
Baco
encarnado em cavalo de Tróia
Tomava
de assalto o panteão afro-brasileiro
E
direcionava a meia dúzia
De
medíocres atores e produtores
As
verdades metafísicas
Que
ninguém mais ouviria
A
não ser o humilde copista?
Diego
Marcell
10/2014
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