Meu trabalho artístico
é fundir-me com a vida, com a existência. Chegar ao nada para finalmente ser
tudo. Compreender a trilha para evoluir sempre. Crescer a ponto de ser
invisível. Ser notado através de minha própria insignificância, a nobreza da
vulgaridade.
Encontrar sentido além
de qualquer regra é permitir que um novo ciclo de vida se apresente. Quando
compreendo o momento, a ação passa a ser certeira; quando percebo as coisas do
momento, o ato emerge; quando sinto o momento, atuo.
Caminhar no vazio é a
tarefa mais árdua de todas. Porque não se conhece ainda o vazio em si. Mas se
busco o vazio enquanto caminho, posso tocá-lo.
A morte da morte é o
derretimento de conceito, mas é antes de tudo, outro estado de espírito.
Não existe mistério,
apenas ignorância. Esta, todavia, é combatida pela sensibilidade.
Diego Marcell
28/03/19
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