Se elas não são rotuláveis
É porque Curitiba tem dessas coisas
Por isso que Leminski amava essas coisas
Pinheiros que mineiros amam
Céu lilás dos andróginos e vampiros
O pixo moldura das ruas finas
O rock ecoando nas ruínas
E as estranhezas que amamos
Na dança olímpica dos desejos
Germinamos certas estéticas
Que em salpicadas auroras heréticas
Por via das dúvidas com certeza amaremos
Diego Marcell
20 de setembro de 2017
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