Se
Lula fosse preso político deveria fugir pro Uruguai, mas como ele seria um
político preso, assumiu a Casa Civil, com isso é praticamente como assumir-se
ladrão, pois tendo que aceitar as regras óbvias do jogo ele percebeu que já não
cola ser o dono da bola, os outros jogadores não vão abaixar a cabeça, política
é um jogo dos mais coletivos, apesar de ser totalmente normal o gol contra,
pois ego e glória, ou seja, o poder é superior a qualquer honradez.
É
esse tipo de atitude que transforma um jogo chato em interessante, veja o hóquei
no gelo que permite uma luta de dirty
boxe no meio da partida; em política o medo à solidão culpada prefere-se o
sofrimento compartilhado, nada mais justo, visto que a alegria também o foi, já
que as propinas respingam em muita gente.
Se
já não se pode ser o dono da bola e jogar sem compromisso com o “esporte”, mas
apenas com a torcida, então é preciso assumir uma estratégia um pouco incômoda,
que é fazer tabelinha com a oficialidade governamental, vestir a camisa e ter
nome na súmula, o que implica assumir os atos futuros num time decadente.
Deixaram
o rei em péssima situação, trouxeram o grande jogador da aposentadoria, mas
será suficiente? Até os melhores precisam de um bom time pra poderem jogar bem,
esperemos então as próximas partidas, pois o campeonato anda animado e a
temporada é longa.
Diego Marcell
16/3/16
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