7.10.15

Fenômeno e comunicação


            Se até mesmo Habermas e Foucault ao fazerem a leitura de Kant tornam-se absolutamente distintos, que dirá o povo ao fazer uma leitura política, educacional, ou até mesmo da vida?
            Isto deixa ainda mais evidente que toda construção baseada na história da racionalidade só pode definir como verdade a causa fenomenológica das relações interpretativas em maiores ou menores graus de qualidade, deixando clara a existência de um abismo que conta além dos devidos interesses o fato de a visão ser em qualquer lugar apenas unilateral, seja como social, seja como natureza, mais propriamente ambas de uma vez.
            As leituras de mundo se constroem sobre a incapacidade de compreender o contexto do outro, devido à inexperiência de tais fenômenos, deixando sempre limitado a círculos convergentes, porém que não podem ler em absoluto um discurso, pois a linguagem não abarca todos os seus motivos ao exprimir-se, da mesma forma expressão e leitura sofrem e se degradam em comunicar-se, formam, portanto, outro fenômeno que interpreta e acredita na leitura que possa satisfazer este novo fenômeno, porém deve mais que crer, saber que este jamais será puro, todo novo fenômeno é puro em si, mas sua transmissão sempre será ruidosa.

Diego Marcell

6/10/14

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