Se até mesmo
Habermas e Foucault ao fazerem a leitura de Kant tornam-se absolutamente
distintos, que dirá o povo ao fazer uma leitura política, educacional, ou até
mesmo da vida?
Isto
deixa ainda mais evidente que toda construção baseada na história da
racionalidade só pode definir como verdade a causa fenomenológica das relações interpretativas
em maiores ou menores graus de qualidade, deixando clara a existência de um
abismo que conta além dos devidos interesses o fato de a visão ser em qualquer
lugar apenas unilateral, seja como social, seja como natureza, mais
propriamente ambas de uma vez.
As
leituras de mundo se constroem sobre a incapacidade de compreender o contexto
do outro, devido à inexperiência de tais fenômenos, deixando sempre limitado a círculos
convergentes, porém que não podem ler em absoluto um discurso, pois a linguagem
não abarca todos os seus motivos ao exprimir-se, da mesma forma expressão e
leitura sofrem e se degradam em comunicar-se, formam, portanto, outro fenômeno que
interpreta e acredita na leitura que possa satisfazer este novo fenômeno, porém
deve mais que crer, saber que este jamais será puro, todo novo fenômeno é puro
em si, mas sua transmissão sempre será ruidosa.
Diego Marcell
6/10/14
Nenhum comentário:
Postar um comentário