25.3.15

Finalmente chegamos ao fim da arte, ficando restrita a ela apenas possibilidades arcaicas ao se manifestarem novas agora: poesia e a expressão corporal e raramente alguma corpóreo/dramatúrgica. Mas desde o dadaísmo ou a antiarte não é mais possível a arte como realidade contemporânea, já não é possível uma experiência estética real; com tantos conceitos sobrepostos sobre a coisa, finda-se diluindo na novidade o que era arte, agora é mas não mais.
            É possível destacar. Destituímos o valor, quem quer ainda agregar valor real à coisa é um mentiroso, só é valido agregar valor comercial, isto é real é a verdade e não é arte.
            Esta arte que trato é a grega, o Belo como entidade do metafísico, não são abordados em nenhum momento a arte no conceito oriental, esta ainda se faz possível.
            O cinema nunca pode ser arte; a arquitetura deixou de ser arte, perpetuada a meu ver num conceito só agora possível. O design não é arte. As artes plásticas morreram. A musica já não pode ser arte. Com isso a moda se torna de igual valor a todas as formas citadas anteriormente.
            Claro que o espírito do artista, do criador permanece o mesmo daqueles artistas históricos, mas o que eles fazem dentro do espírito da Arte já não existe, só existe uma micro arte, não se trata de inferiorizar a arte que se faz hoje, mas ela passa a uma nova fase histórica onde se mescla com a vida cotidiana mais que tudo, diluindo-se no espaço, mas também formando-o intrinsecamente.

Diego Marcell

27/11/2012 – 07/12/2012

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