Finalmente chegamos ao fim da arte,
ficando restrita a ela apenas possibilidades arcaicas ao se manifestarem novas
agora: poesia e a expressão corporal e raramente alguma corpóreo/dramatúrgica. Mas
desde o dadaísmo ou a antiarte não é mais possível a arte como realidade contemporânea,
já não é possível uma experiência estética real; com tantos conceitos
sobrepostos sobre a coisa, finda-se diluindo na novidade o que era arte, agora
é mas não mais.
É
possível destacar. Destituímos o valor, quem quer ainda agregar valor real à
coisa é um mentiroso, só é valido agregar valor comercial, isto é real é a
verdade e não é arte.
Esta
arte que trato é a grega, o Belo como entidade do metafísico, não são abordados
em nenhum momento a arte no conceito oriental, esta ainda se faz possível.
O
cinema nunca pode ser arte; a arquitetura deixou de ser arte, perpetuada a meu
ver num conceito só agora possível. O design não é arte. As artes plásticas
morreram. A musica já não pode ser arte. Com isso a moda se torna de igual
valor a todas as formas citadas anteriormente.
Claro
que o espírito do artista, do criador permanece o mesmo daqueles artistas
históricos, mas o que eles fazem dentro do espírito da Arte já não existe, só
existe uma micro arte, não se trata de inferiorizar a arte que se faz hoje, mas
ela passa a uma nova fase histórica onde se mescla com a vida cotidiana mais
que tudo, diluindo-se no espaço, mas também formando-o intrinsecamente.
Diego Marcell
27/11/2012 – 07/12/2012
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