O
silencio assustador de um homem só
O
silencio onipotente do deus que se exilou
O
silencio inalterado por qualquer súbito respiratório
Ele
foi o antagonista sem protagonista
E
deixou seu lastro para um investigador interpretado por
Dannis
Quaid
Quando
alguém cala é pela falta
E
pela necessidade
Para
ele tudo isso era bobagem
Alçado
à normalidade
Ele
pairou sobre o súbito
E
com a cara no abismo
Pintou
de realidade
Os
filmes de Hollywood
Assistia
da sua sala
A
beleza irreal dos Alpes
E
como que feito de açúcar
Granulou
as montanhas
De
bucólico terror
Entre
os cabalísticos 7 e 9
Ele
amarrou seu mistério
Para
que no ponto zero
Retirasse
com inolvidável ignorância
Seu
lugar dentre homens e deuses
Diego
Marcell
26/03/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário