Conseguimos
perceber que todo discurso se encontra ultrapassado, velho, sem sentido, mas só
o percebemos por estarmos fora do discurso, a metalinguagem discursal me leva ao atraso na minha própria
linguagem, porém à outras mais tradicionais e de massa eu posso analisar através
da minha, mais curta e particular.
Assim
qualquer classe desfere discursos reducionistas, absolutistas e por osmose,
preconceituosos. Nenhuma característica do individuo está (ou foi) sendo
valorizada para se segmentar na geração de um encontro ao (e para) o todo. Todas
as classes fabricam robôs pela maquina do preconceito e só assim a classe subsiste.
Um
embate metafísico nasce no tempo, entre a posição da nova geração (índigo, Y,
Z, pós-moderna...?) e a permanência da (s) classe (s) no poderio institucional,
seja através da Universidade, da religião, das associações, dos sindicatos, dos
cursos técnicos, da política, ou da cultura ou simplesmente da tradição
familiar.
A
verdadeira geração contemporânea não conseguirá se enquadrar a qualquer mito
remanescente da modernidade, muito menos daqueles da idade-média e da
antiguidade que ainda aparecem como fantasmas nos dias de hoje. Portanto o
embate do ser contemporâneo com o poderio institucional (tradição e arcaísmo)
pode gerar uma leve depressão na “sociedade verdadeira” fazendo com que ela se
reduza a não ser completa a que nasceu para ser segundo seu propósito cosmológico.
Essa
geração sabe inconscientemente que toda essa tradição reducionista e mitológica
que se apodera ainda do mundo é banal e que é impossível dialogar quando o
absolutismo impera verdades forjadas e onde as opiniões substituem a Razão e
mandam com permissão da justiça institucional sobre qualquer dialogo sob a
verdadeira razão. Esta geração sabe (ou deveria saber) que contra a leve depressão,
a opressão imposta pelo preconceito e pelo arcaico, contra a força do mito, a
mentira da verdade forjada, contra o preconceito das classes e a cegueira do
segmento só o Nada, o ser nada e a ausência de opinião, o ensino socrático do não
saber, a flexibilidade, a aculturação de Cristo, o om, a aceitação do contrário por ver-se aceito para si a amplitude
do próprio caminho como única forma de não encontrar empecilho no outro, como o
mestre do velho oriente ter a reflexão para não refletir as más energias, mas
doar de graça as boas através da pureza. A verdadeira geração terceiro-milenista caminha transparente
por um mundo manchado por velhas opiniões, opiniões podres e mofadas de outros
mundos (de outras gerações), assombrado por mitos pré-históricos, por
institucionalismo medieval e por absolutismo preconceituoso de iluminismo
tardio; devemos criar imunidade às doenças até que se extingam.
Diego Marcell
06-05-12
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