A
praia é minha solidão, sempre estou um passo atrás quando jogo palavras no mar.
Eles estão a minha frente quando falam (deus), mas os transcendo quando caio
(de mim).
Às
vezes me canso desse mundo em baixa resolução. Da efemeridade do atual; do
segundo como necessidade, como eternidade. Às vezes me canso do excesso de
braços do ‘povo’, dos seus tentáculos unanimes.
Quero
voltar ao quarto escuro do fragmentário. Das luzes opacas da tela. Da noite da
festa. Sem rede social, só socialmente embolado.
Hoje
voltei a um bairro vazio e urbano da minha mente.
Diego
Marcell
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