O fim do mundo se reverte em
prisões autoestabelecidas em detrimento de uma sobrevivência que se declara
imanente do hipermoderno como vazio de matéria e representação de Espírito
histórico, mas não mais real. Quando se vê a beleza natural numa tela de computador,
ou se lê noticias frescas num blog jornalístico, quem se pergunta se isto é a
verdade ou se o mundo real já teve seu fim e hoje vivemos apenas o que nós
mesmos forjamos?
O céu deixou de ser promessa e o
momento se faz absoluto, a sociedade só precisa de simulacros em alta definição
para se satisfazer e marcas para se alimentar.
Talvez seja a primeira vez em que
se tem consciência da mudança de Era; se terminamos ou iniciamos uma é a
questão que importa, ou melhor, não importa, o que importa é estar e ver na
geral ou no camarote, mas ver, as imagens de um fim de um mundo em fim.
Diego Marcell
11-2012
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