28.9.12

Analise critica do filme Guerra do fogo



            Já na antiga Grécia se acreditava que a superioridade do ser humano sobre o restante da humanidade era em decorrência do fogo que lhe fora dado por Prometeu quando seu irmão Epimeteu que era encarregado de distribuir os dons para as espécies tinha findado com todos e não havia mais nada para oferecer ao homem, então Epimeteu recorreu ao irmão que com a ajuda de Minerva nos trouxe o fogo.
            O filme evidencia que a animalidade das espécies os distanciam das técnicas, quando vemos aqueles hominídeos peludos e extremamente fortes, mas com manifestações ainda muito primitivas se comparadas ao ser humano em contraponto ao povo principal do filme que pertencia a uma espécie que provavelmente nada se difere da nossa, mas que possuía parca cultura, que não era por falta de capacidades como podem pensar alguns; ao entrarem em contato com uma tribo que se assemelha à tribos africanas contemporâneas que ainda existem em locais distantes e que já naquele tempo dominava o fogo, os personagens principais com a convivência adquirem também detalhes culturais que desconheciam, como a risada e o ato sexual em posição que não era a tradicional executada pelas demais espécies.
            Os signos culturais surgem juntamente com a evolução tecnológica, a cada descoberta ou criação amplia-se a cultura em tudo que vem atrelado ao espaço e a mensagem humana; por isso que somente dentro do seu contexto os fatos podem fazer sentido e a tecnologia pode dialogar, criando aspectos que só fazem sentido se houver um fato anterior, por isso não existe hiato subsequente na evolução tecnológica. Se chegamos aqui devemos às primeiras tribos que conseguiam com dois gravetos fazer surgir o fogo, só porque um dia eles conseguiram fazer isso é que hoje temos um iFone, por exemplo. Os signos culturais podem mudar, são mais instáveis e optativos, mas também pertencem aos seus contextos, porém a técnica se agrega pela linha de contato para que se não for perdida em nenhum ponto, evolua sempre, a sociedade de amanhã deverá ser um passo além da nossa tanto em tecnologia quanto em modo de pensar sua cultura.

Diego Marcell
09-2012

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