6.2.12

O que é esta espiritualidade?



A globalização trouxe aspectos do oriente para serem incorporados no cotidiano social do ocidente, na classe média, leitora, antenada; através dela a espiritualidade se manifesta com mais clareza na geração Y, não generalizada, mas em sua tendência.

Descobrir o caminho que leva ao contato espírito humano com espírito universal para ter na razão, usabilidade distinta do iluminismo, encontrando no milenar monge a tentativa de transcender num mundo caótico, digital, virtual, de colesterol alto, de poluição mental, de banalização do sentido numa falsa contemplação do belo, de ostentação de aparentes ideologias irrelevantes; conseguir anular isso pela espiritualidade que se busca já é estar no caminho de alcançá-la.

Mais tribal, mesmo que hoje não se necessite da terra da mesma forma que aqueles praticantes dos arcaicos rituais necessitavam, a busca por um holismo que reflete na busca pelo transgênico no mercado, por motivos às vezes inversos, pois se esta atitude refletisse não apenas nas bandeiras urbanas da moda, como a opção pela bicicleta, ou o couro sintético, mas que estivesse no amor pelo próximo, pelo Todo, de verdade, de centrar sua mente, comunicar no espírito, e refletir pelos aspectos como sintoma holístico daquele que alcança o entendimento contemporâneo para ser também para si como exemplo aos outros e isto para o bem do Universo, devendo ser destituído do egocentrismo, mas regido segundo o encontro de si no propósito dado ao eu.

Esta espiritualidade busca nos caminhos que formam uma pronta “estrutura espiritual” contemporâneo, mesmo que sem forma, mas impossivelmente intrínsecas por ser natural apenas aquilo que se descobre pelo espírito Absoluto que escolhe para esta co-relação do Ser, os escolhidos desde sempre nunca precisaram dos caminhos, mas foram iluminados para o caminho, o mesmo acontece nesta espiritualidade holística nascente pós-moderna racional e mística, oriental num ente ocidental, tribal na urbanidade da metrópole, roots na vivencia binária dos arquivos e da comunicação.

Jesus de néon entra em oposição a tradição (o cara que rompeu o judaísmo sendo judeu), aquele que largou a sinagoga depois de toda instrução que era comum e possível na religião, da mesma forma hoje a espiritualidade que sai da instituição, rompe a recente soberania neopentecostal para ser luz num novo pensamento de Era, não linear, não limitado às formas apresentadas de um “caminho perfeito deixado por deus, ou por esses deuses temporais e espaciais”, mas suscetível ao contexto que se apresenta neste novo mundo, devendo priorizar a igualdade, a justiça do ecossistema para o amanhã, sempre pensado a partir de agora, um outro amanhã, este amanhã que se completará a todos por esta espiritualidade que pensa em restauração total, ou seja, de todas as peças para o funcionamento do Todo.

Diego Marcell 
06-02-2012

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