A globalização trouxe
aspectos do oriente para serem incorporados no cotidiano social do ocidente, na
classe média, leitora, antenada; através dela a espiritualidade se manifesta
com mais clareza na geração Y, não generalizada, mas em sua tendência.
Descobrir o caminho que
leva ao contato espírito humano com espírito universal para ter na razão, usabilidade
distinta do iluminismo, encontrando no milenar monge a tentativa de transcender
num mundo caótico, digital, virtual, de colesterol alto, de poluição mental, de
banalização do sentido numa falsa contemplação do belo, de ostentação de
aparentes ideologias irrelevantes; conseguir anular isso pela espiritualidade
que se busca já é estar no caminho de alcançá-la.
Mais tribal, mesmo que
hoje não se necessite da terra da mesma forma que aqueles praticantes dos
arcaicos rituais necessitavam, a busca por um holismo que reflete na busca pelo
transgênico no mercado, por motivos às vezes inversos, pois se esta atitude
refletisse não apenas nas bandeiras urbanas da moda, como a opção pela
bicicleta, ou o couro sintético, mas que estivesse no amor pelo próximo, pelo
Todo, de verdade, de centrar sua mente, comunicar no espírito, e refletir pelos
aspectos como sintoma holístico daquele que alcança o entendimento contemporâneo
para ser também para si como exemplo aos outros e isto para o bem do Universo, devendo
ser destituído do egocentrismo, mas regido segundo o encontro de si no
propósito dado ao eu.
Esta espiritualidade
busca nos caminhos que formam uma pronta “estrutura espiritual” contemporâneo,
mesmo que sem forma, mas impossivelmente intrínsecas por ser natural apenas
aquilo que se descobre pelo espírito Absoluto que escolhe para esta co-relação
do Ser, os escolhidos desde sempre nunca precisaram dos caminhos, mas foram
iluminados para o caminho, o mesmo acontece nesta espiritualidade holística nascente
pós-moderna racional e mística, oriental num ente ocidental, tribal na
urbanidade da metrópole, roots na
vivencia binária dos arquivos e da comunicação.
Jesus de néon entra em
oposição a tradição (o cara que rompeu o judaísmo sendo judeu), aquele que
largou a sinagoga depois de toda instrução que era comum e possível na religião,
da mesma forma hoje a espiritualidade que sai da instituição, rompe a recente
soberania neopentecostal para ser luz num novo pensamento de Era, não linear, não
limitado às formas apresentadas de um “caminho perfeito deixado por deus, ou
por esses deuses temporais e espaciais”, mas suscetível ao contexto que se
apresenta neste novo mundo, devendo priorizar a igualdade, a justiça do
ecossistema para o amanhã, sempre pensado a partir de agora, um outro amanhã,
este amanhã que se completará a todos por esta espiritualidade que pensa em
restauração total, ou seja, de todas as peças para o funcionamento do Todo.
Diego Marcell
06-02-2012
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