O fato da história não ser cíclica não anula
a questão de fatos da história serem cíclicos. A arte, por exemplo, no século
XXI, tem tudo para fazer outro processo conceitual já que todas as formas possíveis
de rompimento e choque já se tornaram ultrapassados, ao fazer outro caminho se
faz também a resignificação temporal das percepções estéticas, mais livre,
obviamente, mas também sem os compromissos que o século XX impuseram, já que
após o labor e a conquista do rompimento (s) conceitual total passamos a outra dimensão
de relacionamento que o ser humano passa a ter com sua própria criação /
capacidade de, e sua característica natural de ter êxito a partir da
intelectualidade e não somente do objeto, já que o vir-a-ser é que movimenta a
cultura, o objeto factual não passa a realidade total, apesar de objetiva,
justamente por isso não se enquadra a sociedade que tem na construção do
conhecimento seu marco, razão de ser.
Diego Marcell
6/8/14
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