9.4.12

Reflexão particular sobre o nascimento do “Eu”



            Hoje não suporto ouvir falar nestes exercícios mentais, livros de poder da mente, palestras de auto-ajuda; vejo que a única verdade é viver e viver é holístico no agora, é físico, é espiritual pela razão que se integra ao Todo. Quando criança minha fé era verdadeira, quando cria em alguém (por exemplo, meus pais) cria que seu ensino era verdadeiro, então se seu ensino era bíblico, cria eu fortemente que moveria a montanha; como nenhuma montanha se moveu, nem nenhuma vontade se cumpriu através da fé, comecei a ficar desapontado, apesar de toda tradição protestante manter-me sob a culpa, o que me fazia jamais perder a fé na fé.
            Apesar de aprender com o oriente, o ocidente também abarcou certo ensino especifico do oriente, junto aquele que hoje vejo, deve ser ignorado o do poder mental, sendo que este se sobrepõe à vontade Universal e à vontade Universal para o individuo.
            O protestantismo moderno, ou pós-protestantismo, te faz cantar o desejo de ser como criança e ser totalmente dependente de algo, e neste mundo pobre e vazio que todas as religiões obtêm seus burros de carga.
            Quando pequeno via em meus pais os donos da sabedoria mundial e conhecedores de tudo, quando, porém, evoluí, comecei a ter algum conhecimento do mundo, então estes heróis morreram e só aí eu pude construir o devir e ser eu mesmo o herói que há em mim, na morte dos heróis paternos foi meu parto, neste momento nasci para mim.

Diego Marcell
05-04-2012

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