Aprisionaram-te numa letra morta
Para fazerem suas próprias vontades
Prenderam-te numa gaiola
Em nome de suas vaidades
Limitaram seu pensamento ao deles
Colocaram palavras em sua boca
Eles espalham um documento
Com uma assinatura falsificada
Construíram escadas de pedras
Abriram portas no deserto
Fizeram uma grande escultura
Para parecer que tu estás perto
Um grande ritual de sorrisos
Eles tecem para se orgulhar
Uma caridade forçada
Que possa lhes salvar
Mas alimentam seus sentimentos
Com a compra do seu perdão
Rezando num corredor vazio
Eles não enxergam a salvação
Onde está sua presença?
Nas ruas, no ar, no pobre
Nisso eu te vejo quando paro
No valor de quem sente, de quem sofre
E não fazemos nada por ti.
14-06-10
Diego Marcell
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