2.2.20

            O ser humano gerar filhos é a forma que a espécie tem de manter o aspecto instintivo de vencimento da mesma no jogo do “sobrevive o mais forte”, só que nessa altura do campeonato ele passa a ser uma anulação do próprio papel como ser racional que ao entender-se artificial renuncia à procriação como forma de salvar a natureza fazendo com que a salvação da natureza seja o vencimento do artificial, pois continuar gerando é o assassinato do resto, da biodiversidade e, por conseqüência gerará o fim de tudo, assim de fato alcançando o papel de dominador da natureza ele passa a mudar a necessidade e criando a técnica e a tecnologia sendo desta forma o resultado do poderio, ao possibilitar a artificialidade como substituto e em alguns casos superação da natureza, porém até certo ponto, e nestes há hiatos que são ainda sobressaídos pelos dilemas éticos onde esta espécie ao se entender unicamente o mundo particular, este universo de cultura do individuo que o faz esquecer como parte e devedor da historia natural, e é aqui que se manifesta a necessidade de gerar, irracional, onde é instinto e poder, ambos se atrelam neste aspecto da espécie, que até certo ponto perpassando pela história humana pode finalmente concluir-se ao entendimento e agora, portanto, perceber-se devedor, e sendo assim pensar já não mais pelos clãs, mas de um olhar amplo que percebendo a vitória do artificial deve recorrer ao cuidado da natureza por uma saúde do planeta do qual a espécie humana se inclui, sem reduzir sua construção do conhecimento.

Diego Marcell

04/09/2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário