O
ser humano gerar filhos é a forma que a espécie tem de manter o aspecto
instintivo de vencimento da mesma no jogo do “sobrevive o mais forte”, só que
nessa altura do campeonato ele passa a ser uma anulação do próprio papel como
ser racional que ao entender-se artificial renuncia à procriação como forma de
salvar a natureza fazendo com que a salvação da natureza seja o vencimento do
artificial, pois continuar gerando é o assassinato do resto, da biodiversidade
e, por conseqüência gerará o fim de tudo, assim de fato alcançando o papel de
dominador da natureza ele passa a mudar a necessidade e criando a técnica e a
tecnologia sendo desta forma o resultado do poderio, ao possibilitar a
artificialidade como substituto e em alguns casos superação da natureza, porém
até certo ponto, e nestes há hiatos que são ainda sobressaídos pelos dilemas éticos
onde esta espécie ao se entender unicamente o mundo particular, este universo
de cultura do individuo que o faz esquecer como parte e devedor da historia
natural, e é aqui que se manifesta a necessidade de gerar, irracional, onde é
instinto e poder, ambos se atrelam neste aspecto da espécie, que até certo
ponto perpassando pela história humana pode finalmente concluir-se ao
entendimento e agora, portanto, perceber-se devedor, e sendo assim pensar já não
mais pelos clãs, mas de um olhar amplo que percebendo a vitória do artificial
deve recorrer ao cuidado da natureza por uma saúde do planeta do qual a espécie
humana se inclui, sem reduzir sua construção do conhecimento.
Diego Marcell
04/09/2016
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