13.2.17

São Mateus de Caravaggio



Anja ruiva
Sentada em meu colo
A me seduzir
Um velho louco
Que em santo
Foram reduzir
Mas sem suas asas
Miniatura hibrida
Vou te engolir
Cheirando a propina
Me transformaram em presente
Já não posso mais fugir
O escritor original
Devido a minha fama
Querem me consumir
Mas languida anja
Deste teu véu transparente
Preciso lhe despir.

Diego Marcell
02/04/15

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