Tarde
mecânica
De
cinza azulado
Com
ventos em cubo
A
explodir na persiana
Retalhos
audíveis
Da
orla espectral
Das
ogivas inertes
De
pensar os desejos
Boxer
aposentado
A
bailar estábulos
E
tablados de teatro
Tântalo
à glande em jazz
A
sussurrar mantra animal
Desfazendo
em suor primitivo
Sobre
a ferrugem hibrida de fruta
A
pressentir pincelada vermelha
Desencadeando
fluxos anais e chakrais
Reportagem
de subclasses
Borradas
de esquecimento quântico
A
arte lúbrica
Como
guarda-chuva vetor
Dilatando
moral
E
tecido humano
Solidão
com mil clones
A
piscarem surdos
Explodem
magma 3D
Em
hardware Beta
Esperam
o sangue lençol
Brotar
na rachadura
Como
flor anamórfica.
Diego
Marcell
19/3/16
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