Às
vezes cansa ficar no meio do fumacê dos artistas doutos do CNPq das humanas que
mesmo insuficientes ao discutirem as questões relativas às suas grandes áreas,
pequenas áreas e linhas de pesquisa, insuflados de ideologismo arcaico e pouco
panorâmico, ao revestirem-se com a soberba da universalização salvífica de
verdades e bens da religiosidade do materialismo dialético passam a se adornar
com os trajes pueris de uma ciência política mambembe, então numa masturbação
coletiva e bizarra a esporrar rostos indiscriminadamente, como catarse barata
que serve ao inchaço de egos da pseudointelectualidade a dançar ao som da alta
voz que ameaça com orgulho e um sorrisinho interno, pois sabe-se maioria para
virar leão, quando num local retroalimentado da mesma proteína que vem a
massificar e unificar a composição de entes num único organismo que porém ao
exemplo daquela teoria à séculos explanada, iniciará o processo de decomposição
do interior da integralidade do mesmo pois alienado da contradição fica
impossibilitado de avançar, de transformar e muito mais da possibilidade de evoluir.
Após este
preâmbulo, esta introdução à guisa de contextualização, eis minha resposta a
uma questão, não, portanto, pelo viés das penúrias mentais do academicismo
genérico brasileiro, e seu desvio de função resultado da fabricação histórica
nacional, por vias de utopias mal acopladas e diarreias burguesas que ao modelo
cristão pronuncia as boas novas alimentando os cananeus (diga-se, o povo) na
beirada da mesa com as sobras da saliva curativa dos santos, não crendo eu,
portanto nesta cosmogonia territorial, mas pela liberdade que me é possível de
conquistar pelas estruturas limitantes da lógica submissa à linguagem que não sede
ao absurdo do duplipensamento; sob
esta leve e constante a que submeto minha consciência para não traí-la contando
que sujeita à especificidade natural que me compõe posso apenas declarar com
relação ao tema “golpe” a seguinte resposta, sem entrar nos valores envolventes
das linhas políticas que são submetidos partidos e até mesmo como tentativa
obrigacional a própria população (não que isso dite uma verdade).
Creio
que existam juristas magistrados para isso, porém, a meu ver o que cabe, é
abrir uma questão que envolve também os agentes do PMDB, naturalmente a leitura
é de consciência dos ideólogos de plantão, que sabe-se dormem e sonham com
carneirinhos, minha dúvida, agora sim real e dentro da fática relativa a minha
honestidade mental, é que por que não houve mobilização interna dos políticos
quanto a manutenção do Cunha como presidente da câmara, aqui não cabendo talvez
ainda ao judiciário, mas sim da classe interpelar a questão. Sendo assim não
vou me jogar num liquidificador de senso comum de gente que não sabe nem sobre
os cursos do qual frequenta (os "artistas" da universidade da qual participo,
por exemplo) relativos às questões jurídicas de nível federal, mas sim pelo
fato "secreto e/ou misterioso" que circundam, sendo assim, compreendo
meu local na sociedade de aceitar a autonomia do judiciário como solução
cabível na sociedade que temos para que não se abra precedentes que ponham em
risco a verdadeira democracia da qual é sujeita às leis históricas e
construídas, desenvolvidas e processadas no país.
Quanto
a matéria que pode vir a ser cabível a minha pessoa é a de que a culpa toda foi
do próprio PT, neste momento além das acusações, digo pelo âmbito da soberba,
que acabou lhes cegando, e não viram o perigo de colocar a cobra na sala de
casa (não a jararaca, diga-se de passagem), já que há pelo menos 30 anos
oficialmente, desde o fim do regime militar (fora os tempos de MDB) é que
inseridos entre os móveis e buracos do palácio eles se filiam, onde pela
cegueira e até a ignorância petista permitiu finalmente assumir o trono de
bandeja (como formar uma frase com termos prontos e dispares), pois esperto e
calmo foi o método PMDBista de ascender sem qualquer demasiado trabalho de
carisma ou coisa que valha. Assim a meu ver o único GOLPE é de nível moral,
realizado pelo PMDB sem qualquer escrúpulo, o que não lhes foge à natureza,
pois ao que indica a arquitetura segue às consequências almejadas.
Diego Marcell
16/04/16
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