As
margens do amor não suprem minha melancolia
Mente
colérica que me rouba o dia
E
nas massas corpóreas perder todo domínio
Resquício
de álcool impregnado
Sou
só devir de asa cortada
A
cambalear entre as eternidades
A
distopia é a liberdade utópica
Com
pulseira no tornozelo
A
enfeitar canções tristes espalhadas em tela de bílis
Vou
sem carregar mochilas
Nesta
estrada todo peso é suficiente em si
A
parar as portas panteadas de ferrugem
Cheirando
a devassidão da glória
Rebobino
às interpretes de caça
Pluma
algemada no desespero
Pântano
da minha garganta
Ser
o grito transpirado em soco
A
enfileirar povos da barbárie espiritual
Tendo
na alma as flechas de Pathos
Diego
Marcell
14/3/16
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