Lá
se vai nosso lance
Nossa
ficção sem romance
Nosso
sagrado-profano profundo
Ante
as chagas-memórias do mundo
Trocadas
as certezas do agora
Pela
dúvida que instaura e devora
Perpetuando
tudo que maltrata e não passa
Já
não vai importar tudo que se diga e faça
Se
amar faz tão mal
E
desejar é anormal
Sucumbamos
ao inferno astral
Daqueles
que implantaram a moral
E
seguir o sonho alheio
Do
invejoso em devaneio
A
talhar a vivência pura
Daquele
que constrói o que dura
Já
não basta acreditar
Já
não pode esperar
Somente
no que se vê
Mas
na ilusão que se crê
Diego
Marcell
11-03-16
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