É
difícil estar alheio de qualquer interface, são quase 4 horas de julho e de
chuva, eu não queria a poesia, nem mais nenhuma tela, tevê, celular,
computador, já não quero fumar, nem comer, nem beber, não quero falar... como é
difícil para o homem aceitar apenas estar consigo numa insônia, sem livros nem
música.
A
chuva picoteia sonoramente minha
janela, e correr para talvez refletir foi a única coisa que julguei ainda
maior, não, porém, mais difícil que esquecer-me em mim.
Os
sons proporcionados pela condição sonora da madrugada são incríveis formas de
ter experiências estéticas.
Diego Marcell
8/7/15
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