Schopenhauer
e Platão não teriam vez neste mundo, pois aqui a essência já não existe,
portanto a ideia não tem valor e só o fenômeno é, só o fenômeno é; de nada
adianta um gênio não visto, um discurso não dito, um poema não lido, e muito
lido. Só fenômenos de nível global tem valor, de nada vale a ideia de cavalo,
mas só o cavalo campeão daquele milionário é que importa.
É preciso patrocínio para
ser lembrado, para ser eternizado por alguns segundos no comercial de televisão.
Nada mais visionário que
aparecer agora. O eterno retorno do mesmo passou a ser a eterna cópia enxertada
por interesses. Os mesmos personagens? Talvez, mas gestados de motivos não mais
eternos, mas dos simulacros da Patafísica.
Diego Marcell
04-01-11
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