12.3.13

Religião do cotidiano



            Ao invés de misturar drogas a sacralidade do ego religioso para obter alguma iluminação, ou fazer jejum para virar anjo e sobrepor o mundo físico numa salvação sem corpo físico, mas de alma caída, que como diria Lobão “só interessa aos assassinos e aos santos”; oposto a isso minha religião é mais humana e portanto mais divina, a exemplo do humano que demasiadamente viveu permanente neste mundo a ponto de ser o mais divino em 33 anos de existência física, minha liturgia, portanto, a exemplo biofísico e químico é na rua, entre outros diferentes e semelhantes, cultuando a diversidade não oposta da vida.
            Meu ritual não é na sexta, meu descanso não é sabático, meu culto não é domingo, minha religião é relação cotidiana, integral pela proposta metafísica que tenta nos seres o encontro holístico da felicidade harmônica sentimental e intelectual através do conhecimento, e para o filosofo, conhecimento é Verdade.
            O Deus que habita nesta religião é o Deus da liberdade, não é enquadrado nos esquemas religiosos históricos, é o Deus que faz nascer o sol e cair a chuva sobre bons e maus, no rico que esqueceu o guarda-chuva e no e no pobre que perdeu a vaga na marquise, este Deus habita no meio dos ignorantes, assim como entre aqueles que o percebem, pois está sobre a face do abismo, assim como se manifesta como estrela da manhã.

Diego Marcell
23-03-12

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