6.11.12

Mitos de uma nova sociedade



            A letra continua matando a sociedade sem parar, o mito de atribuir mistérios, poderes inéditos nas traduções da Bíblia ainda aprisionam os fanáticos à materialidade da forma ao invés da essência da mensagem. Se eles soubessem que o manuscrito de onde se tiram as traduções é o mesmo, entenderiam que o tradutor, independente de época, seja século XVII ou XXI, seria meramente opção de tradução e não originalidade de sentido, como é tão atribuído a significados bíblicos que não correspondem com a Religião, mas apenas a aspectos culturais.
            Há uma nostalgia social que pensa ser superior tudo que tenha mais de 100 anos; como poderia uma sociedade e uma ciência sem recursos serem superiores que a do presente, que a do futuro? O fato de haver mais opções e que dentre estas hajam coisas ruins, não indica que os antigos sejam superiores, eram apenas restritas e isto não deixava tanta margem para erro, mas é evidente que dentre as varias opções de hoje, há as que superam grandemente as antigas.
            A sociedade tende a respeitar os velhos por falsa justiça, associar velhice a mérito, mas a matéria não é digna de mérito, o ente pecador espera então ser perdoado das suas más atitudes com rugas na pele. O mesmo ocorre com crianças, seres em formação são tratados como deficientes intelectuais, gerando atraso no desenvolvimento social. Respeitando seus limites, a sociedade deveria agir em atos de igualdade, ouvindo de quem lhe sabe mais, ensinando de quem lhe sabe menos, independente da idade, deveria ser quebrado este posicionamento dito de ‘respeito’ no trato com idosos e dito ‘carinhoso’ no trato às crianças, deveria ser posto cada qual em seu lugar social de acordo com as capacidades intelectuais que cada individuo logrou pra si ou que a genética lhe concedeu, só assim haveria uma evolução social.
            A democracia, o consumismo, assim como as outras formas políticas de governo jamais funcionarão justamente, devido a grande quantidade de seres humanos inferiores intelectualmente ou intelecto-geneticamente, a política não conseguiria encontrar enquadramento social num aspecto avaliativo que mexeria no subjetivo, mesmo com todo um sistema integrado de médicos, educadores e psicólogos, seria impossível chegar a sincronia, por nestas mesmas áreas haverem estes seres inferiores.

Diego Marcell
14-03-12

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