Creio que o fato de a grande maioria
das performances que escrevi até aqui serem happenings se dá pelo meu interesse
em dar mais vazão ao acaso, ou até do acaso controlado, fazer da proposição o
laboratório de sensibilidades, testar vivências imersivas em elementos extraídos
de mim. Compartilhar e aderir.
Ficcionar
um momento para dar realidade à ficção. O diálogo nascido nas experiências de
ficção audiovisual alterando de acordo com o propósito, sua permissividade
tanto discursiva quanto sensitiva, mas sob um mesmo propósito, uma mesma
vontade, e um similar caminho.
Para a ampliação sensível ao acaso
da experiência do acontecimento, fui dando ao vídeo agilidade como guia da
ficção, para depois inseri-lo na proposição como propositor.
Houveram então os momentos de proposições
públicas com vídeo, proposições desordenadas, com pouquíssimos elementos
compartilhados entre os atores.
Mas as grandes influências para o
happening vieram primeiramente pelo teatro e depois pelas artes visuais, o que
transformaria o acontecimento em si em evento ou espetáculo.
Diego Marcell
28/12/17
/happening
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