16.9.17

Psicanálise e vida performance na filosofia da arte - que deve ser a criação artística também em si? - seria possível fazer um título que fosse uma metareflexão e dizer que é dadaísmo mesmo que o texto não seja?




Analisando minha vida, minhas relações, tentava chegar até minha infância nos períodos traumáticos e não me vi em nenhum momento afetado por bullying por mais que fossem minhas fraquezas, atrasos e campos de possibilidade onde ocorriam de fato, mas, raramente entre os iguais, ou seja, era comum ser realizado por mais velhos/maiores, o que já denotava a inferioridade destes, sendo que eram valentões com pequenos, assim sendo, creio que inconscientemente não me fazia afetar. Vejo que me satisfazia a vida com uma beleza fundamental justamente a criação de acontecimentos interessantes, sendo assim minha inteligência parecia desviada a estas paragens, pois eram os alimentos da vontade; se assim o é de fato, então posso pensar que o artista que se configura hoje, ou melhor, amanhã no pós-arte, é de alguma forma destinado aos interesses de uma natureza, mesmo que agora não seja validado, por qualquer corrupção da mídia/espetáculo. Minha analogia, portanto, vem dessa relação que eu tinha com os eventos que me fizeram até certo ponto destinarem minhas críticas - com relação a uma formação do eu – à família que à sociedade. De alguma maneira eu já era um performer, a matemática não me interessava porque era rígida, sem possibilidades, assim com gradativos níveis cada matéria e professor me desinteressava. Me interessava as piadas, as brigas, os jogos e as transgressões, ou seja, as possibilidades de experiência genuína das relações nestes acontecimentos.

Diego Marcell
16/09/17
/Vida-performance

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