16.2.17



Se o rei é analfabeto, a ignorância é condição sine qua non do cidadão, seja o pacato ou o de revoluções pré-fabricadas, a anta diz preconceito linguístico, sua ausência de coerência - se ainda há discurso - não é nada mais que um adestramento, assim como os papagaios falam e os cachorros trazem a bolinha de volta, eles reproduzem absurdos como se fossem instituições legais, meio selvagem meio gente, a universidade oficialmente lhes paga e assim revertem saber em desonra humana, aos que jogam para o rei, tudo, mesmo que esse tudo seja nada, ou o tudo dos medíocres que é lixo. Recriar a história para dizer que o outro lado não a estudou, apagar as provas de crimes, queimar arquivos, fisgar laranjas, construir o enredo para o mundo aplaudir no desfile de carnaval. Novamente aqui, do terceiro-mundo, taxamos: isto é Brasil.

Diego Marcell
15/02/2017

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