Se o rei é analfabeto, a ignorância é condição sine qua non
do cidadão, seja o pacato ou o de revoluções pré-fabricadas, a anta diz
preconceito linguístico, sua ausência de coerência - se ainda há discurso - não
é nada mais que um adestramento, assim como os papagaios falam e os cachorros
trazem a bolinha de volta, eles reproduzem absurdos como se fossem instituições
legais, meio selvagem meio gente, a universidade oficialmente lhes paga e assim
revertem saber em desonra humana, aos que jogam para o rei, tudo, mesmo que
esse tudo seja nada, ou o tudo dos medíocres que é lixo. Recriar a história
para dizer que o outro lado não a estudou, apagar as provas de crimes, queimar
arquivos, fisgar laranjas, construir o enredo para o mundo aplaudir no desfile
de carnaval. Novamente aqui, do terceiro-mundo, taxamos: isto é Brasil.
Diego Marcell
15/02/2017
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