Eu adoro a contradição não assumida dos idiotas
O remorso rancoroso revertido em ferida
A voz ensaiada do discurso pronto
Daqueles que ficaram com preguiça de pensar
Eu adoro ver o tropicão da anedota
Os dias angustiantes da ideologia carcomida
A falta de resposta que lhe deixa tonto
Diante dos tesouros roubados sobre o altar
Eu adoro ver quando a perfeição sai da rota
E a barata com seu escárnio gira perdida
Atrás de um sentido para realizar um conto
Que só vem para suprir seu atroz estar
Diego Marcell
24-10-14
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