Hoje o handebol
feminino do Brasil conquistou um titulo mundial, sempre que isto ocorre em
esportes que fogem da tradição do país, parece um grande feito, e de fato é
mais que isto. As vitorias esportivas suscitam o patriotismo apolítico, apesar
do governo adorar colocar seu selo sobre a conquista, mas fato é que estas
conquistas deflagram a incompetência do Estado e não seu sucesso. Geralmente são
fenômenos raros que produzem as conquistas olímpicas ou mundiais por grupos
(gerações) ou um atleta isolado, sendo estes os únicos dignos de honrarias.
Dificilmente
o Brasil fugirá dos esportes que domina, inclusive sendo tendência perder força
aqueles que ainda hoje sobrevivem. Infelizmente esta conquista das meninas do
handebol não produzirá qualquer fomento da modalidade no futuro do país, assim
como no auge do Guga, onde em cada esquina tinham dois moleques jogando tênis,
mas que os mesmos provavelmente já tenham trocado suas raquetes pelos controles
dos novos videogames.
Inclusive
agora dizem que videogame é “cultura”, sim é cultura contemporânea, mas não cultura/arte
como querem alegar os “moderninhos”, dizem que o videogame auxilia no
desenvolvimento da criança, não sei se necessariamente um desenvolvimento que
possa ser revertido em algo proveitoso à mesma, talvez auxilie para um país de
informações vagas, de atitudes esfareladas, reforçando a crença na “cultura
zumbi”, esta geração realmente deve importar ao governo, colocar videogames em
salas de aula, uma geração que terá mais problemas de visão e que talvez gere
alguma bolsa oftalmo... é necessário mesmo dizer que além de tudo estes
jogadores são “atletas”, já que o único titulo mundial que o Brasil poderá
conquistar no futuro será aqueles da EA Sports, aí sim poderemos conquistar títulos
mundiais em todas as modalidades, quem sabe o governo baixa o imposto dos
consoles para colar seu selo em mais uma conquista mundial e deixar claro que
nesta terra uma andorinha só, sim, faz verão.
Diego Marcell
22-12-13
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