Engraçado como no Brasil até um
movimento de características avançadas tem o tom de ultrapassado. Em nosso país
os filósofos marqueteiros, presentes na mídia tradicional e de alta audiência no
Youtube, onde alguns até se apresentam como os vloggers, suas filosofias são fracas e antiquadas ou são filosofias
de banheiro, autoajuda maquiada para convencer aspirantes a pseudointelectuais
ou não passam de rasas ironias comerciais, nenhum deles consegue chegar perto
dos filósofos marqueteiros franceses, que apesar de toda critica que receberam
eram coerentes com sua época e seu discurso, e olhe que já se vão mais de 30
anos, e agora o Brasil com suas edições de luxo elabora estantes como nas
livrarias norte-americanas, eles usam barba, ok, mas que discurso há? Falar sobre
amor os filósofos de língua inglesa já vem falando com mais propriedade, o que então
fazem estes brasileiros? Eles conseguem um filão, são professores universitários
que encontraram uma vaga no mercado editorial e conseguindo um tempo na vida
desfrutam momentos de celebriti pagando
de intelectual. Relevância? Nenhuma chama de intelectualidade funcional em
nosso país para apresentar diante do mundo. Nessa hora bate uma saudade do
Darcy, do Paulo e do Celso.
Diego
Marcell
30-07-13
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