O
crime num mundo com Deus nos faz refém de um Erro divino, no tubo de ensaio saímos
para a vida e suas utopias infelizes, pintamos quadros ridículos para a parede
expressar o que não possuímos internamente e então nos encaminhamos para a
morte e só por isso nos impelimos a ter filhos.
Os
dinossauros viveram 150 milhões de anos, nós só estamos no primeiro milhão
ainda, pense nessa historia, daqui a 300 milhões outra espécie, mais sensorial,
de carne árida, tendo outra perspectiva do que seria Deus, ou melhor, sem ao
menos ter ideia do que seja este termo, mas formulando outras linguagens, já não
importando aquilo que se apresenta como historia para nós.
Voltemos
à existência do escriba, que diante das ilusões materializadas de qualquer
misticismo e experiência, some para a lembrança do presente que é onde o fenômeno
humano se autorreferência apesar do passado e suas lembranças e de toda forte
perspectiva do futuro, é assim que o homem se vê sem refletir e sem
possibilidade de ter refletido a imagem de Deus, pois abandonado ao iminente
Nada, da criação ao vazio o ser se pega pensando sem que tenha-lhe sido possibilitado
conhecer a essência do pensamento.
Sempre
sem resposta a fé lhe vem somente como instrumento de tortura, o mal instaurado
até pela pureza da intenção, tudo leva a um lugar que acaba dando vida ao
diabo, mesmo que nenhum conceito consiga realmente lhe atribuir pessoalidade. Existem
os seres humanos (que são os seres malignos) e os seres humanos utópicos (que são
os inocentes) de Morus, Campanella, dos comunistas e dos cristãos puros (não os
da religião institucional ou do partido político), estes espalham pelo mundo um
mal que se agrega ao dos seres humanos malignos, que é levar os neutros (até então)
a crerem que há esperança e que a essência do homem é boa e que a sociedade
pode ser justa, mas não sabem que o homem é um ser constituído de um erro, de
um câncer da Natureza, que tem substituído as eras glaciais por eras
intelectuais, esta doença é a Razão.
Diego Marcell
28-08-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário