É evidente que as formas de trabalho
mudaram, que as profissões são outras e que nisto existe um processo, uma
cadeia que ainda envolve muito o poder. Uma instituição que deveria ser
pública, por exemplo, como um colégio estadual, mas que tem sua direção ainda
definida por afinidades políticas, num ambiente deste é claro que profissionais
renovados e recém-formados – mas distantes destes laços de interesses – não tenham
condições de trabalhar, de substituir velhos funcionários com suas concepções arcaicas
da pratica profissional que já não correspondem com a realidade, e isto acaba
se tornando um atraso social, sendo que o processo natural é substituído pelo
lento processo que encontra pontos de evolução, elipses, somente quando há
descontentamento de algum setor de interesse que sente a necessidade da cadeia
evolutiva. Portanto as antes denominadas causas do desemprego, como por
exemplo, a falta de qualificação, é real no ambiente irrisório das condições educacionais
e sociais do Brasil, se bem que com o amplo crescimento das classes C e D isto já
não serve de desculpa a não ser por porções isoladas do país e sua geopolítica.
Fato é que as leis devem ser reformuladas, mas principalmente que haja
interesse pelos verdadeiros qualificados de suas respectivas áreas, mesmo que a
demanda seja muito inferior aos profissionais, esta é a tendência da
globalização, onde cada individuo terá de se reinventar, se encontrar neste
complexo de sistemas de acordo com suas características; a modernidade e o espírito
da fábrica já estão mortos, há um hibrido de tecnicidade e espiritualidade que
regem e regerá ainda mais imperante nos profissionais de daqui cinco ou dez
anos. Uma renovação destes “poderes” deverá ser feita de qualquer forma, se não
pela política social, com certeza pela natureza, pois esta gente que lá está
conseguiu ganhar o mundo, mas foram incapazes de possuir a eternidade.
Diego
Marcell
18-06-13
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