3.7.13

Sobre o desemprego contemporâneo


            É evidente que as formas de trabalho mudaram, que as profissões são outras e que nisto existe um processo, uma cadeia que ainda envolve muito o poder. Uma instituição que deveria ser pública, por exemplo, como um colégio estadual, mas que tem sua direção ainda definida por afinidades políticas, num ambiente deste é claro que profissionais renovados e recém-formados – mas distantes destes laços de interesses – não tenham condições de trabalhar, de substituir velhos funcionários com suas concepções arcaicas da pratica profissional que já não correspondem com a realidade, e isto acaba se tornando um atraso social, sendo que o processo natural é substituído pelo lento processo que encontra pontos de evolução, elipses, somente quando há descontentamento de algum setor de interesse que sente a necessidade da cadeia evolutiva. Portanto as antes denominadas causas do desemprego, como por exemplo, a falta de qualificação, é real no ambiente irrisório das condições educacionais e sociais do Brasil, se bem que com o amplo crescimento das classes C e D isto já não serve de desculpa a não ser por porções isoladas do país e sua geopolítica. Fato é que as leis devem ser reformuladas, mas principalmente que haja interesse pelos verdadeiros qualificados de suas respectivas áreas, mesmo que a demanda seja muito inferior aos profissionais, esta é a tendência da globalização, onde cada individuo terá de se reinventar, se encontrar neste complexo de sistemas de acordo com suas características; a modernidade e o espírito da fábrica já estão mortos, há um hibrido de tecnicidade e espiritualidade que regem e regerá ainda mais imperante nos profissionais de daqui cinco ou dez anos. Uma renovação destes “poderes” deverá ser feita de qualquer forma, se não pela política social, com certeza pela natureza, pois esta gente que lá está conseguiu ganhar o mundo, mas foram incapazes de possuir a eternidade.

Diego Marcell

18-06-13

Nenhum comentário:

Postar um comentário