1.2.13

Noites pós-modernas 1


Por tudo que há de mais moderno
O hoje vai cair
Vai ficar só
Esta imagem
Espelho que não se corroem.

Pendurado na noite
Lá fora não são apenas luzes a correr
Sombras ameaçadoras
Vejo crescer
Minha janela é a tela
Que me permite viver.

Depois do sexo
Eu quero tudo que o futuro pode me dar
Maquinas pra eu contemplar.

Ninguém nunca aparece
Nas janelas acesas dos prédios ao lado
Tudo há de ser vivido
Apesar de viver sempre o passado
Nada que eu diga
Há de satisfazer o metafísico
Não há nada
Que não tenha sido escrito.

Diego Marcell
31-01-13

Nenhum comentário:

Postar um comentário