20.12.11

A espera de sono


Passa por mim
A vontade rompante de um sonho
Que me traga poemas prontos
Com seus diálogos nonsenses como na semana passada
E aí sim ouvindo essa
Orquestra de bateria de samba
De mambo
Feita pela chuva
As imagens se formam conforme a
Luz do quarto
Ou dos outros ambientes
Sempre cinematográficos
Na madrugada.
Tudo tem um ritmo musicado
Mas o que acaba caindo ainda
É o artesanato de um cinema meu
Folclórico e imaginável
Palestras
E papos a serem colocados
Sobre essa mesa reservada para
Filosofia, política, cultura e religião.
Tudo interessa ao poeta mais brando
Brando apenas só no seu estimulo
Incolor
Mas “desacerbadamente” mudo no
Colorir de pomares casuais de
Temas cotidianos, ou não!
Quando ele esclarece num bombástico segundo
Todas as opiniões sobre o interessado
E seus interesses
É uma “calculografia” capaz de
Modificar sistemas unilaterais
Ou apenas “desmantificar” as ciências
Exatas
Chatas
E de caras fechadas
“Rancoríficas”
Em seus mundos fechados
Em piadas preconceituosas
Essas culturas/ciências/grupos
São as religiões do ego
As religiões lógicas e tristes
Que tentam congelar os seres humanos
Nas incubadoras da teoria/tecnologia.

Diego Marcell
13-03-2007 

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