7.10.11

A ilha

O mundo das dúvidas é o mais divertido; a complexidade do mistério me faz viajar, quanto mais se descobre, quanto mais se aprende, mais desconhecimento se obtém; é a infinidade que faz sonhar, como é bom saber que nada sei; se outros sabem menos, infelizmente eles sabem tudo (infelizmente principalmente pra eles, senhores e escravos de si).
Entrar sem compromisso nesse universo, é adquirir bagagem para ir mais longe (peso para afundar). Não me interesso nem um pouco pela objetividade, nem pelos intelectuais da objetividade (mesmo que muitas das vezes eles se achem os da subjetividade, idiotas da tal). O silencio tem as melhores respostas para nossa inquieta audição e o tempo é o melhor ponto para nossa vista sem direção!

Tire o foco do seu umbigo e se perca no horizonte turvo e cheio de miragens, só assim se achará em estradas estranhas que levam àquela estrela; e ali será só o começo dessa vida de descobertas.

Pôr isso me perco em certas breguices. Pequenos lugares podem ser labirintos maravilhosos, é só exercitar sua mente.

Diego Marcell 2006 (isso foi antes de ler Sócrates, Kant e Heidegger)





comentários:
Raquel Aline disse...
O mais interessante é a nota final, ela já nos expõem o paradigma da mudança de ponto de vista, da amplitude do horizonte.
7 de julho de 2011 11:37

Nenhum comentário:

Postar um comentário