25.9.11

Momentâneo

A vida
Esse momento tão efêmero
Na fotografia.
Essa criança que já cresceu
Mas ficou, mesmo desconhecida
Quando passou pela retina.
Noite de verão
Com luzes piscando
Gente andando
Sem saber que vive.
Tudo tão simplesmente
Sem sentido.
Correndo parado
No momento que já não existe.
Coisa foi.
O que é a coisa nesse movimento
Quando tudo acaba
Para quem só é sentimento?
Vida que escrevo não existe
Só quando escrevo.
Vida que sente quem lê na sua mente
Algo que vem do desejo.
Só vontade.
Só vento.
Quando tudo acaba já nada aconteceu.
Pois só acontece o que se sente.
Até o ontem é hoje para aquele que chora.
Até o amanhã é hoje para o desesperado.
Mas só o hoje é hoje para o que ri.

Diego Marcell 23-12-10



comentários:
Raquel Aline disse...
Joyeux Nouvel An!
as promessas que este rito nos proporciona são de renovo... FiAT(latim)!
1 de janeiro de 2011 06:52

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