Estou
correndo
Pelas
batidas ruas
Do meu
pensamento.
Corro
riscos
Riscando
o pôr-do-sol
Quando
o dia corre
Triste
pôr-do-sol
Mas não
tampe-o
Não reprima uma lagrima
Ainda
mais se vier silenciosa.
Corra
perigo de multas
Raquel
não me multe
Por correr
desgovernado do seu lado.
Os playboys
são um vírus
Que vazou
pela praia vazia
Onde
não há alegria
E minha
poesia percorre sozinha.
Os Playboys
são a decadência
Se não
houvesse esse mar
Esse
lugar não prestaria nem para abrigo nuclear
O mar
purifica as faixas dos dias
Ele joga
suas substancias no ar
Purificando-o
continuamente
Para
a temporada
Quando
os glóbulos brancos do verão
E das
estradas
Democratizam
a cidade.
Se hoje
o perfume é seco e velho
E cheira
o cigarro das raves
E o
ar vazio das sombras
E o
oco das academias
Que bastasse
um livro, lido ou no mínimo
Suspirado
na orelha
Bastasse
ele jogado na areia
Uma gota
de água salgada
Secando
na sua capa
E o
barulho sinfônico das ondas quebrando
Para
purificar e rejuvenescer este lugar.
Diego
Marcell
09-09-2007
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